Por Gabriela Vital
O Yoga vai muito além das práticas de posturas, mantras e meditações realizados sobre um tapete. É um estilo de vida que se baseia na busca e promove a auto-realização.
De acordo com Patanjali, o Yoga (do sânscrito: ‘união’), seria um caminho para a libertação do sofrimento, para a iluminação, atingida por meio dos princípios e práticas do Yoga, isto é, das oito partes do Yoga, ou Raja Yoga de Patanjali, que consiste em: Yamas, Niyamas, Asanas, Pranayamas, Pratyahara, Dharana, Dhyana, Samadhi.
Yamas e Nyiamas
São princípios que dão direcionamentos sobre nossa conduta perante a Vida, o Todo e perante a nós mesmo e aos demais. São orientações e regras que norteiam a vida de um yogi ou de um adepto a filosofia do Yoga. Regras estas das quais devemos sempre nos lembrar de seguir nas pequenas questões do dia a dia em relação às nossas ações, pensamentos, e palavras.
Yamas tratam daquilo que não devemos fazer. São orientações, regras de conduta que visam nos direcionar e restringir daquilo que não devemos apresentar em nosso comportamento, sendo assim, abstenções ou restrições. Evidencia aquilo do qual devemos nos libertar:
Não violência (ahimsa), não mentir (satya), não roubar (asteya), não se deixar dominar pelos vícios e paixões (Brahmacharya), e não aprisionamento ou possessividade (aparighara).
Niyamas referem-se aquilo que devemos ter em nossa conduta, trata daquilo que devemos estimular e aprimorar em nossa personalidade. São, portanto, observâncias. Das quais devemos sempre nos auto-observar para termos em nossas atitudes, como:
Pureza/purificação (Saucha), contentamento/alegria (santocha), autossuperação/disciplina/persistência (tapas), auto-observação/autoanálise (Svadhyaya) e devoção/entrega (Ishwara-Pranidhana).
A vivência de fato, dos Yamas e Niyamas são os passos fundamentais para realizar o caminho da iluminação.
Até breve.
Namastê!